

FAUNA
As áreas são de especial interesse zoogeograficamente inclui-se toda a região de mata atlântica e serra do mar, que compreendem as bacias de todos os rios da região que naturalmente pelo seu fluxo deságuam no mar, que englobam todas as regiões serranas do Estado de São Paulo. Mais recentemente utilizam outras nomenclaturas nas descrições zoogeograficas, ficando as áreas em questão, segundo estes critérios compreendem todas as matas atlânticas estas possuindo uma FAUNA igual da província Amazônica por muitos elementos no seu habitat natural comuns ou vicariante.
Faunisticamente existem porções diferentes, cujos limites imprecisos, variam no decorrer do tempo geológico por modificações climáticas, geomorfológicas e fitogeográficas naturais ou pela ação humana destrutiva.
A floreta pluvial atlântica compõe duas porções, sendo exuberante bem rica na diversidade de espécies, proporcionada pela riqueza de microambientes que conduzem a uma maior tolerância pelos animais no grau de sobreposição de espécies. As porções compreendem toda porção serra acima, ou seja, a porção do planalto meridional, estando, no entanto, parcialmente prejudicada, por forças da ação do homem, descontrole do desmatamento, queimadas, desastres ambientais etc.
As porções representam naturalmente as barreiras formadas pelas escarpas, constituindo por áreas de endismos bem definidos para aves sul-americanas e prováveis endemismos para outros animais. Por conseguinte, esta área abriga diversos animais em locais que por serem isolados são favoráveis ao o desenvolvimento de uma fauna própria, tais como montanhas e vales interiores.
As montagens de grupos de animais distintos exigem diferentes métodos e técnicos de coleta por parte dos pesquisadores.
METODOLOGIA
As amostragens de grupos de animais distintos exigem diferentes técnicas pesquisadoras com alto grau de conhecimento, com experiência técnica quase que nativa, com total domínio e conhecimento da área. Além dos pontos das coletas em locais previamente determinados pelas unidades fixas, foi utilizada uma unidade volante, com o objeto de ampliar ao Máximo as coletas e amostras e que realiza um transepto na região. Utilizando trilhas e guias nas montanhas, guiados por montanhistas experientes os especialistas em mastzooligia, ornitologia, herpetologia, totalizando um grupo de 04 especialistas em cada área, promoveu o recolhimento de importantes informações de cada segmento, através de coleta de material, identificando-os por visualização audição e principalmente de vestígios.
MASTOZOOLOGIA
A avaliação de ocorrência da mastofauna, foi feito por capturas, coleta de vestígios ou mesmo por identificação de visualização e/ ou audição. Foram utilizadas armadilhas do tipo “live-trap” de vários tamanhos que capturaram desde pequenos roedores silvestres e gambás marsupiais em geral. Gaiola do tipo “carreira e gaiola” para animais de maior porte, como o cachorro do mato e raposas, por exemplo.
Foram utilizadas grandes variações de iscas, objetivando obter um Máximo de resultados, significativo em termos de heterogeneidade. As iscas como milho, banana, abacaxi, linguiça, queijo, carne de ave, bacon e outros; foram sempre que necessário, em função de sua permissividade.
A captura dos morcegos foi feita com redes de neblina, as quais são usadas em concordância com as atividades de coleta da equipe de Ornitologia.
ORNITOLOGIA
A técnica utilizada para levantamento quantitativo e qualitativo das aves, baseia-se em três métodos convencionais, que são a captura, o registro visual e o registro auditivo.
Para a captura foram usadas redes do tipo “neblina”, com 7,00 metros de comprimento, com malhas de vários aumentos, evitando – se assim a seletividade. Estas redes são dispostas na borda da mata e no interior em número de 6 ou 7 no total.
Para identificação pelo método de visualização, são utilizados binóculos, com vários aumentos, capacitando a observação aos extratos superiores das florestas.
Para técnica de reconhecimento do auditivo, usou-se a grande experiência anterior na identificação de vocalização, podendo fazer o registro das espécies que normalmente não são visualizados ou capturados.
HERPETOLOGIA
1- REPTEIS
A coleta dos répteis e extremamente aleatória e quando ela ocorre e realizada manualmente sendo que após a contenção, os animais são sacrificados e conservada para posterior inclusão nas coleções cientificas. A fim de contemplar o estudo foram distribuídos diversos vidros contendo formol a moradores da região.
2- ANFIBIOS
As coletas para este grupo são diurnas e noturnas, em todos os ambientes encontrados na área desta análise, variando desde os ambientes totalmente alterados, até a floresta atlântica propriamente dita.
As coletas noturnas são realizadas com auxílio de lanternas, investigando-se por meio de vocalizações emitidas sobre a vegetação e o solo.
Para as coletas diurnas, investiga-se entre outras a bromélias, sob troncos caídos, tocas e no solo da floresta a fim de capturar anfíbios diurnos em atividade.
3- ICTOLOGIA
Vários são os aparelhos e as estratégias para a coleta de peixes; rede de espera de 2,5 mm. Entre nos com 5,00 metros de comprimento, por 1,50 metros de altura; rede de espera com 1.5 mm. Entre nos, com 5.00 metros de comprimento, 1.50 metros de altura, caniços e covos.
Covos são dispostos aleatoriamente utilizando-se vários tipos de isca como: legume, pão, minhoca.
As redes de espera são dispostas verticalmente a margem dos rios.
As peneiras são utilizadas para a captura de exemplares de pequeno porte e alevinos nas margens.
LISTA PRELIMINAR DE ESPECIES DA FAUNA DO REMANESCENTE DA MATA ATLANTICA ENCONTRADOS NAS AREAS 01, 02, 03.
MAMIFEROS
ORDEM Marsupialia
FAMILIA Fidelphidae
Didephis Marsupialis
Gambá-de-orelha preta
Marmosa sp. Cuíca
PhilandeGuaiquica
ORDEM Edentata
FAMILIA Dasypopidae
Cabassous tatouay Tatu-rabo-mole
Dsypus novemcinctus Tatu-galinha
ORDEM Chiroptera
FAMILIA Phyllostomidae
Stunira lilium Morcego
Carollia Perspicillata Morcego
Artibeus lituratus Morcego
Vampyressa pusilla Morcego
Vampyrops sp. Morcego
Chrotopsteurs auritius Morcego
Anoura sp. Morcego
FAMILIA Vespertilionidae
Myotis rubber
ORDEM Rodentia
FAMILIA Cricetidade
Nectodys sp. Rato
Akodon sp. Rato
Akodon Nigrita Rato
Oryzomys sp. Rato
Oxymycterus sp. Rato
Bolomys sp. Rato
FAMILIA Sciuridae
Sciurys ingrami
FAMILIA Echimydae
GENERO Indeterminado
FAMILIA Muridae
Rattus sp.
ORDEM Carnívora
FAMILIA Felidae
Felispardalis Jaguatiricasp sp.
Gato do mato
FAMILIA Mustelidae
Galictiscuja Furão
Eira bárbara Irara
FAMILIA Procyonidae
Procyon cancrivorus Mão pelada
ORDEM Artiodactyl
FAMILIA Tayassuidae
Tayassu tajacu Porco cateto
Tayassu pecari Porco queixada
ORDEM Primates
FAMILIA Cebidae
Alouatta fusca Bugio
Cebus sp. Macaco-Prego






